O cantor e sanfoneiro José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, faleceu na noite desta terça-feira, 23, no hospital Sírio-Libanês. Ele lutava há seis anos contra um câncer de pulmão e estava internado desde janeiro. De acordo com o hospital, ele morreu às 18h, em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas.
Dominguinho nasceu em Garanhuns no dia 12 de fevereiro de 1941. Começou a tocar sanfona de oito baixos ainda criança, no grupo Os Três Pinguins, formado com mais dois irmãos. No grupo também tocava triângulo.
Em 1964, lançou o primeiro álbum da carreira, "Fim de Festa". Em 1975, gravou um dos maiores sucessos, "Eu Só quero um Xodó", que ganhou versões em outros idiomas. O sanfoneiro fez parceria com Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Elba Ramalho, dentre outros.
Em 2002, Dominguinhos ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum Regional por "Chegando Mansinho". Oito anos depois foi homenageado no Prêmio Shell de Música.
Dominguinho nasceu em Garanhuns no dia 12 de fevereiro de 1941. Começou a tocar sanfona de oito baixos ainda criança, no grupo Os Três Pinguins, formado com mais dois irmãos. No grupo também tocava triângulo.
Em 1964, lançou o primeiro álbum da carreira, "Fim de Festa". Em 1975, gravou um dos maiores sucessos, "Eu Só quero um Xodó", que ganhou versões em outros idiomas. O sanfoneiro fez parceria com Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Elba Ramalho, dentre outros.
Em 2002, Dominguinhos ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum Regional por "Chegando Mansinho". Oito anos depois foi homenageado no Prêmio Shell de Música.
Gonzagão - O sanfoneiro teve uma grande amizade com Luiz Gonzaga, que considerava um mestre. Em entrevista ao IG, em 2011, ele explicou como conheceu o rei do baião. "Conheci Gonzaga até sem saber quem era. Eu tinha oito anos, não sabia quem era artista nenhum. Eu e meus irmãos tocávamos na porta do hotel em que ele ficou. Eu tocava pandeiro. Botaram a gente pra tocar lá pro homem. Ele nos deu o endereço dele no Rio, nos deu dinheiro. Passados alguns anos, meu pai um dia se cansou de Garanhuns, pegamos um caminhão pau-de-arara, 11 dias de viagem, e fomos bater em Nilópolis (RJ). Aí eu tinha 13 anos. Ficamos em Nilópolis a vida toda, ali casei e tive família. Gonzaga deu uma sanfona para meu pai na mesma hora em que chegamos. Pronto, ficou nosso amigo e me protegendo".
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